Revista

48

21 Novembro 2023

Edição de Maria Trincão Maia

Ficha Técnica

Os artigos são da inteira responsabilidade do autor.

EDITOR

Maria Trincão Maia

DESIGN E PaGINAÇÃO

Sofia Batalha e Maria Trincão Maia

revisão

Margarida Trincão e Quelinha Caetano

crédito das fotos

Unsplash.com e fotografias dos autores 

Edição 48

E um ano passou, é Natal de novo e como diz Simone Bittencourt Oliveira, “o ano termina e nasce outra vez”. Hoje é o solstício de inverno e é o mais mágico de todos. A esperança da noite escura, longa e fria chega até nos. E é com esperançar que caminhos para o novo ciclo. Termina nesta edição o nosso sexto ciclo. Foram oito edições repletas de artigos e colunas tão preciosas. Nunca é de mais agradecer aos nossos autores, aos nossos colunistas e revisores. Muito obrigada! Muito obrigada também às nossas e nossos leitores, que nos acolhem e que fazem parte deste projeto. Que nos acompanham há 6 ciclos, que viram esta revista nascer e renascer, que nos acompanharam na mudança de temas e que a viram crescer. Obrigada.

Sentimos a vontade abrir a nossa revista a quem esta do outro lado, por isso durante este ano (de 1 de janeiro a 21 de dezembro) deixamos um Convite Aberto: estar em relação – ecologia, arte e mistério.  Convidamos a submissão de textos cuja visão, reflexão e expressão sobre o que vemos, lemos, ouvimos e vivemos se exprima de forma livre e insubordinada, desrespeitando limites e suposições “normais”. Artigos que desafiem a categorias dos géneros literários ou disciplinas, cuja principal motivação é a curiosidade e a exploração territorial. Estamos interessados em artigos de diferentes práticas e interesses.

Vens?

Existir é Transgredir

Maria trincão maia

Pensei durante muito tempo que mudar o mundo seria um gesto grandioso, algo heroico, porque todas as epopeias são grandes feitos megalómanos de um herói. Quase sempre homem, quase sempre solitário. Já escrevi sobre o salvadorismo para a revista, esse complexo de que iremos salvar e ou ser salvos por algo ou alguém. Seja o aniversariante de 25 de Dezembro, seja o D. Sebastião, seja o príncipe encantado ou o voluntario altruísta em terras pilhadas pela europa.

O Culto da Modernidade

Sofia Batalha

Recentemente, têm sido produzidos vários documentários sobre cultos. Neste artigo, utilizo o termo culto para me referir a um grupo devotado a uma pessoa, ideia ou filosofia, englobando a sua atual tensão, controvérsia e implicações pejorativas, relacionadas com actividades questionáveis.

Estes programas de entretimento seguem a linha progressiva do fascínio de um culto até à rutura violenta final. No outro dia, via um destes documentários da Netflix sobre um culto qualquer, e era horrível, como todos os cultos.

Colunas desta Edição

Mitologia Criativa

ÉLIA GONÇALVES

“O Banco”
4 min. leitura

Ciclos da Terra e da Alma

IRIS LICAN GARCIA

Canto Oração para a Natividade?
1 min. leitura

Biografia dos dias sem princípio

INÊS PECEGUINA

“A leveza do esquecimento: O tempo, a memória e o corpo inconveniente”
PARTE II
4 min. leitura

O Canto do Verbo

ANA ALPANDE

“O Silêncio da Extinção”
3 min. leitura

Onde mora o coração, histórias e paisagens

ANA SEVINATE

“Os Olhos de Luzia Requerem Olhos”
3 min. leitura

Mil-em-Rama

MARISTELA BARENCO

“Por uma “pequena via” de gestos invisíveis”
3 min. leitura

Ecoespiritualidade

JORGE MOREIRA

“Luz Renascente”
4 min. leitura

Estórias Simples

PATRÍCIA ROSA-MENDES

“Entrar na Ecuridão”
5 min. leitura

O Cântico dos Cânticos

AMALA OLIVEIRA

“ORA ET LABORA ET AMARE”
2 min. leitura

Entrelaçamentos Inegáveis

TELMA LAURENTINO

“Mergulhos profundos, arquétipos em metamorfose e indivíduos plurais”
4 min. leitura

Nunca é de mais agradecer aos nossos autores, aos nossos colunistas e revisores. Muito obrigada! Muito obrigada também às nossas e nossos leitores, que nos acolhem e que fazem parte deste projeto. Que nos acompanham há 6 ciclos, que viram esta revista nascer e renascer, que nos acompanharam na mudança de temas e que a viram crescer. Obrigada.

Maria Trincão Maia

Maria Trincão Maia

Editora da Revista

Pessoa, às vezes. À procura de alguma coisa que não sabe o que é. Caminhante por margens, que às vezes anda de carro ou bicicleta elétrica. Uma espécie de estudante e uma estudante de espécie. Designer mas não sabe de que... ainda. Porém, quase preferencialmente: uma metamorfose ambulante.

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