Revista

44

21 Junho 2023

Edição de Maria Trincão Maia

Ficha Técnica

Os artigos são da inteira responsabilidade do autor.

EDITOR

Maria Trincão Maia

DESIGN E PaGINAÇÃO

Sofia Batalha e Maria Trincão Maia

revisão

Margarida Trincão e Quelinha Caetano

crédito das fotos

Unsplash.com e fotografias dos autores 

Edição 44

Os dias estendem-se por entre um indefinido calor, uma chuva fora de época e as trovoadas (essas habituais) de tempo seco. O verão advinha-se quente, seco, recordes de temperatura, uma lacónica existência num corpo adormecido por uma temperatura exasperante, que só acorda com um mergulho na água fria do mar. Em que a pele seca rapidamente depois de sair dentro de água ficando desenhos de sal. Que este verão não seja marcado por mais incêndios criminosos, e que nós conseguimos começar a relembrar da nossa função de cuidar do planeta. Um bom solstício de verão.

Nesta edição damos as boas-vindas a uma nova colunista, Amala Oliveira com a coluna chamada Cântico Dos Cânticos. Juntando-se assim aos nossos queridos colunistas, Élia Gonçalves, Iris Lican Garcia, Inês Peceguina, Ana Alpande, Ana Sevinate, Maristela Barrenco, Jorge Moreira e Patrícia Rosa-Mendes. Também neste número, Susana Cravo escreve sobre importância de saber-se parte e sentir-se parte.

Culturas Regenerativas

Susana cravo

No rescaldo do Dia da Terra, que coincidiu com uma exposição em Lisboa sobre as Mulheres de Mahungo, escrevo hoje sobre uma inquietação antiga e reavivada pela brilhante apresentação da Professora Maristela Barenco C. de Mello, a que tive o privilégio de assistir há poucas semanas, no âmbito do 1º Encontro de Eco-Mitologia em Português:

Como se passa da condição de saber-se parte da natureza, para a condição de sentir-se parte da natureza?

Hoje Vi uma Doninha

Maria Trincão Maia

Da minha janela, virada para o cabeço, elevação que existe atrás da minha casa, cheia de plantas silvestres, oliveiras, olaias, um cedro realmente torto de seu nome Óscar e animais selvagens. Hoje desta janela virada para o cabeço, avistei uma doninha. O gato Tristão, deitado no solo, olhava intrigado, sem se mexer e sem ter medo. Compreendiam-se na sua condição mamífera de quatro patas. Um suficientemente amestrado para ter um nome, um prato de comida, uma cama, festas quando deixa e um bom dia, o outro no percurso do seu caminho fora avistado pela primeira vez.

Psykhē Ecossistema

Sofia Batalha

Seguindo a vibrante diversidade de um ecossistema, não há só um tipo de borboleta, mas multiplicidade, pluralidade, profusão, abundância e complexidade, de corpos, asas e antenas.

Começo por chamar aqui as Traças, ou as borboletas da noite, mais ativas no escuro e durante o crepúsculo, sendo guiadas pela luz da lua – aliás o excesso de luz cega-as, fazendo-as perder o caminho, encadeando os seus olhos sensíveis. 

Colunas desta Edição

Mitologia Criativa

ÉLIA GONÇALVES

“O filho do Caos – Remembrar a Vida Erótica –”
3 min. leitura

Ciclos da Terra e da Alma

IRIS LICAN GARCIA

“Colheita Consciente”
3 min. leitura

Biografia dos dias sem princípio

INÊS PECEGUINA

“Me, myself and I: da pessoa-epílogo à pessoa-prólogo”
PARTE I
2 min. leitura

O Canto do Verbo

ANA ALPANDE

“Para ti que sofres…”
2 min. leitura

Onde mora o coração, histórias e paisagens

ANA SEVINATE

“O Silêncio Feito Paisagem”
2 min. leitura

Mil-em-Rama

MARISTELA BARENCO

“Como restaurar a percepção complexa e relacional para a Vida?”
2 min. leitura

Ecoespiritualidade

JORGE MOREIRA

“A Consciência Eco-Espiritual na Missão de Jane Goodall”
PARTE II
10 min. leitura

Estórias Simples

PATRÍCIA ROSA-MENDES

“Os Amores de Afrodite”
4 min. leitura

O Cântico dos Cânticos

AMALA OLIVEIRA

“Brotar o Amor em Visão de Fogo”
3 min. leitura

Maria Trincão Maia

Maria Trincão Maia

Editora da Revista

Pessoa, às vezes. À procura de alguma coisa que não sabe o que é. Caminhante por margens, que às vezes anda de carro ou bicicleta elétrica. Uma espécie de estudante e uma estudante de espécie. Designer mas não sabe de que... ainda. Porém, quase preferencialmente: uma metamorfose ambulante.

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