Ecoespiritualidade

Coluna de Jorge Moreira

9 MIN DE LEITURA | Revista 34

Chipko Andolan

Abraçar as árvores para salvar o mundo

(…)

Uma vez que Utaracanda era o paraíso na terra

Onde as florestas profundas, os Vedas e as Puranas nasceram.

Para afastar os cortadores implacáveis

Vamos, venham todos e juntem-se.

Agora se tornou a nossa religião

Para salvar as florestas da destruição.

Ghanshyam Raturi Sailani[1]

 

Há histórias poderosas que transpiram uma inquietude saudável e que marcam indelevelmente a trajetória de vida de quem as lê. Confesso que a minha paixão pela floresta é inata, mas o ativismo em defesa destes belos ecossistemas nem sempre se revelou de forma tão incisiva. O empoderamento emergiu vincadamente através de histórias reais de coragem sublime que manifestamente chegaram até mim. Nos próximos textos desta rúbrica irei dar primazia a histórias dedicadas à proteção das florestas e da Natureza que ressoaram em mim em forma de serendipidade. Isto é, histórias que por um acaso, sem acaso, transmutaram a minha forma de estar, pensar, sentir e agir na floresta, na Natureza, no mundo e com os outros sem serem os outros. Narrativas que me tocaram com tamanha profundidade, que foram rasgando o véu que obscurecia a minha hifa de ligação ao micélio da vida. Nem todas casam com um final feliz, mas acrescentam a coragem luminosa que flutua acima da matéria lamacenta da ignorância ecológica e do egoísmo, vincadamente ainda presentes nas elites da sociedade da modernidade tardia e que tem levado o nosso mundo para uma série de crises da contemporaneidade – crise de valores, ecológica, climática, social e espiritual. Histórias com cunho ecoespiritual que entornam num mundo desalmado.

Numa exposição que me faz reviver alguns aspetos da minha origem como ativista, Vandana Shiva confessa que o seu envolvimento no movimento ecológico contemporâneo começou com o Chipko, numa resposta não violenta à desflorestação em grande escala que estava a ocorrer na região dos Himalaias[2]. Shiva é uma ecofeminista corajosa e internacionalmente reconhecida na luta contra as atividades sócio e ambientalmente danosas produzidas sob a alçada de poderosos. Os agronegócios de Bill Gates e da gigante Monsanto são dois dos muitos exemplos que têm merecido a atenção de Shiva. A sua história como ativista é por si só uma história possante e inspiradora. Porém, como já vimos, Shiva envolveu-se nesta sua demanda ambientalista através do movimento indiano Chipko, também conhecido por Chipko Andolan, que surgiu na década de 1970, na zona dos Himalaias conhecida atualmente por Utaracanda. Em hindi, a palavra ‘Chipko’ significa ‘abraçar’ ou ‘agarrar-se’[3] e ‘Andolan’ corresponde a ‘movimento’. Destarte, Chipko Andolan quer dizer ‘Movimento de Abraçadores’ e reflete a principal tática dos manifestantes em abraçar as árvores para impedir que os madeireiros as cortem. Este movimento social e ecológico é particularmente formado por mulheres provenientes de zonas rurais e baseado na filosofia de Mahatma Gandhi da não violência e de uma vida simples e (auto)sustentável. O objetivo principal do Movimento é a proteção das árvores e das florestas ameaçadas pela extração de madeira, especialmente na região dos Himalaias indianos.

Na realidade, esta história começou uma década antes (1960), com o fim do conflito sino-indiano, que deixou livres as estradas construídas para o efeito, atraindo muitas madeireiras ávidas pelos vastos recursos florestais da região, em pleno conluio com o governo indiano. A vastidão dos problemas ambientais que surgiram na sequência do corte das florestas – erosão dos solos; desaparecimento de rios, fontes e aquíferos; aumento de inundações; impacto nos solos férteis; na produção agrícola, no fornecimento de madeira, combustível e de outros serviços ecossistémicos[4] – deixou as populações indignadas. Só em 1970 sucumbiram na região 200 almas humanas em inundações severas associadas à extração industrial de madeira. Com este evento catastrófico, a organização Dasholi Gram Swarajya Mandal (DGSM), fundada em 1964, pelo ambientalista Gandhian Chandi Prasad Bhatt, para promover o empoderamento social local por meio da produção de pequena escala recorrendo a recursos locais, levantou a sua voz contra a indústria de grande escala que aniquilava o território. Em 1973, foi negado à população local da aldeia Mandal, situada na região alta do vale de Alaknanda, o acesso a um pequeno grupo de árvores para a construção das suas alfaias agrícolas, em contradição com a conceção a uma indústria de artigos desportivos de uma área bastante superior. Esta decisão fez com que Prasad Bhatt encorajasse os habitantes locais a dirigirem-se à floresta e abraçassem as árvores para evitar o seu abate. Após vários dias de protesto, o governo cancelou a licença de corte à indústria e concedeu o lote original solicitado pela população. O sucesso desta ação rapidamente se fez ouvir noutras aldeias da região, muito pela ajuda da DGSM e de um outro ambientalista local, Sunderlal Bahuguna, político e asceta que vivia segundo os princípios de Gandhi[5]. Em 1974, junto à povoação de Reni, as madeireiras preparavam-se para abater mais de duas mil árvores, e para evitar o confronto com os locais, arquitetaram junto com o governo estatal um esquema de falsas compensações para retirar os homens de lá. Quando os madeireiros e os oficiais do Estado chegaram ao local, uma jovem aflita apressou-se a informar Gaura Devi, uma viúva respeitada da aldeia, que sem ter os homens para defenderem o território, rapidamente mobilizou um grupo de 27 mulheres para confrontar os madeireiros. Perante a perseverança destas mulheres em salvar as árvores, os oficiais do Estado mostraram as suas armas para as demover. Mas de uma forma ainda mais corajosa, estas mulheres em vez de fugirem, abraçaram-se às árvores e ali ficaram, com as suas vidas em perigo, até os madeireiros e os oficiais se retirarem[6]. Esta ação levou o Estado a estabelecer uma investigação à desflorestação do vale do Alaknanda, que resultou numa proibição durante 10 anos para a extração comercial de madeira na região. Com estes eventos, surgiu o Movimento Chipko, nome que alguns autores atribuem a autoria a Vimla Nautiyal, esposa de Sunderlal Bahuguna, e outros referem que terá surgido da música do poeta, cantor e ativista Ghanshyam Sailani, que se tornou um hino do Movimento:

É hora de despertar o meu povo

Vamos todos nos unir

Para proteger as florestas da má política do governo

Abrace a árvore para protegê-la dos machados (Chipkapaedon par ab nakatyandya)

Preservemos a verdadeira riqueza das nossas colinas[7].

 

Para além do característico gesto de abraçar as árvores, os ativistas do Chipko utilizaram outras técnicas segundo o conceito de satyagraha, a resistência não-violenta de Mahatma Gandhi. Em 1974, Sunderlal Bahuguna jejuou duas semanas em protesto contra a política florestal. Em 1977, em Advani, Bachhni Devi liderou grupos de mulheres contra o seu próprio marido, já que era a esposa do chefe da aldeia local que tinha sido contratado para cortar as árvores, e fincaram presença nas florestas para as salvá-las de um leilão[8]. Nesta ação, o ativista social, cientista e sociólogo Dhoom Singh Negi juntou-se à luta com um jejum, enquanto as mulheres locais amarravam fios sagrados em volta das árvores e liam o Bhagavadgita[9]. Quando as autoridades chegaram ao local e em plena luz do dia, as mulheres ergueram lanternas acesas, respondendo ao silvicultor presente:

viemos para lhe ensinar a silvicultura”.

Ele revidou: “Vocês, mulheres tolas, como podem impedir o derrube das árvores por aqueles que conhecem o valor da floresta? Sabem o que as florestas dão? Elas produzem lucro, resina e madeira.”

As mulheres cantaram em coro: O que as florestas dão? Solo, água e ar puro. Solo, água e ar puro Sustentam a Terra e tudo o que ela carrega[10].

 

Em 1978, neste mesmo local, houve uma segunda tentativa, com o envio de policias armados junto com os madeireiros. Quando lá chegaram, ficaram perplexos com o cenário. Cada árvore se encontrava afincadamente guardada por três ativistas.  Sempre que os trabalhadores se aproximavam de uma árvore, na tentativa de a derrubar, os ativistas tocavam os seus tambores e gritavam slogans. A determinação destes voluntários foi de tal dimensão que obrigou à retirada apressada da polícia e levou o governo a proibir o abate de árvores acima de 1.000 metros[11]. Em 1978, na aldeia de Pulna, as mulheres apreenderam as ferramentas dos madeireiros e deixaram avisos para estas serem reclamadas caso se retirassem da floresta[12].

As histórias ligadas ao Movimento Chipko se encontram registadas na memória coletiva dos puros de coração e em muitas das florestas que continuam vivas na India. Sunderlal Bahuguna foi aqui uma figura incontornável. Ajudou a difundir o Movimento numa caminhada entre 4.000 Km a 5.000 Km, de aldeia em aldeia, pelos Himalaias. A sua influência política arrecadou um encontro em 1980 com a então primeira-ministra Indira Gandhi, donde surgiu a proibição do abate comercial das florestas do Utaracanda durante 15 anos. São da sua autoria os slogans do Chipko, que tiveram eco no mundo inteiro:

O que as florestas fornecem?

Solo, água e ar puro.

Solo, água e ar puro são a base da vida;

A ecologia é economia permanente [13].

 

A história de Sunderlal Bahuguna em defesa das florestas é mesmo anterior ao Movimento Chipko e teve um efeito precursor no seu surgimento. Em 1930, povoações junto às margens do Yamuna exigiram autorização para usar gratuitamente madeira da floresta. O egoísmo do rei de então levou o seu exército a abrir fogo sobre os manifestantes, matando 17 pessoas. Em 1967 e em homenagem às vítimas deste cruel incidente, Sunderlal Bahuguna decidiu declarar 30 de maio como o dia da floresta. No ano seguinte, para comemorar esse dia, Sunderlal Bahuguna lançou um livro intitulado ‘Desenvolvimento nas Montanhas e Política Florestal’. Em 1969 foi estabelecido o memorial do mártir em Tiladi e Sunderlal Bahuguna, conjuntamente com os seus colegas, fez um juramento para proteger as florestas[14]. Este percurso faz compreender o seu envolvimento na luta contra as atrocidades que se repetiam nas florestas dos Himalaias indianos e a sua ligação ao Movimento Chipko.

Porém, o conceito de abraçadores de árvores inscrito no Chipko Andolan teve uma inspiração mais antiga e também ela trágica. A história começa em 1730 com uma senhora corajosa, Amrita Devi Bishnoi, que ao opor-se ao corte das árvores da sua aldeia, que serviriam para a construção de um palácio, seria decapitada. As filhas ao verem a mãe a dar a sua vida pelas árvores, agarraram-se a elas e também tiveram o mesmo final infeliz. Os habitantes da aldeia vizinha ao assistirem à tragédia, não hesitaram e correram para se agarrarem também às árvores e o massacre continuou. Mais de 300 pessoas foram mortas ao tentarem proteger as árvores. Quando o rei soube, ficou tão envergonhado com o acontecimento, que pediu desculpas à comunidade de Bishnoi e proibiu o abate das árvores e a caça de animais selvagens na região[15]: Ainda hoje, esta ação reflete o oásis arborizado no meio de uma imensa paisagem deserta. Esta comunidade, que ainda perdura, possui uma filosofia de vida assente na ecoespiritualidade. Enfatizam a compaixão, o amor, a paz e uma relação profunda com a Mãe Natureza. Preconizam a harmonia entre árvores, animais e seres humanos, numa perfeita sintonia com os ecossistemas. A palavra ‘Bishnoi’ significa ‘vinte e nove’ e corresponde ao número de princípios consagrados pelo Guru Jambheswar Ji, sendo seis dos quais dedicados à preservação da vida selvagem, e.g., “seja compassivo com todos os seres vivos”, “não corte árvores verdes”[16]. Atendendo a esta filosofia de vida e ao histórico incidente, o governo da Índia atribui o ‘Prémio Amrita Devi Bishnoi’ aqueles que contribuem atualmente para a conservação da vida selvagem.

Por sua vez, o Movimento Chipko também tem uma dimensão ecoespiritual e ecofeminista bem vincada, especialmente originária do pensamento bramânico. A Natureza é Prakriti, que também é referente ao aspeto feminino de todas as formas de vida. Por outro lado, Shakti é a energia feminina que flui do Logos e se manifesta na Natureza. De forma análoga, muitas divindades bramânicas estavam intimamente ligadas a aspetos e seres da Natureza. No Mandal, por exemplo, as pessoas ofereciam folhas a Patna Devi, a deusa das folhas[17]. Quando questionado sobre a herança religiosa e filosófica do Movimento Chipko, Sunderlal Bahuguna referiu-se às filosofias do Yoga e do Vedanta[18]. Para ele, a Realidade Divina está incorporada no mundo natural, reside também nas árvores e nas montanhas, nos rios e nas paisagens, nos pássaros e nos animais[19]. Para outra ativista do Chipko, Itwari Devi,

Shakti (força) vem até nós através destas florestas e pastagens. (…) Vemos os nossos riachos se renovarem e bebemos a sua água clara e cristalina – isso nos dá shakti (…). Comemos comida dos nossos próprios campos – tudo isso nos dá, não apenas nutrição para o corpo, mas uma força moral, que somos nossos próprios mestres, controlamos e produzimos a nossa própria riqueza. Nosso poder é o poder da Natureza, nossa shakti vem de prakriti.[20]

 

Destarte, não é de estranhar a devoção que ativistas e populações dos Himalaias nutriam pela (Mãe) Natureza e suas árvores.

Não obstante a importância de Sunderlal Bahuguna no Chipko, as mulheres desempenharam também um papel crucial no Movimento. Como já foi referido, elas estiveram na linha da frente na defesa das florestas, mesmo quando os seus maridos eram contratados para cortar as árvores. Concomitantemente, eram as mulheres que forneciam as necessidades básicas e a escassez de recursos significava um fardo mais pesado para elas, como longas caminhadas para recolher água e outros recursos. As mulheres sabiam que o valor real das florestas não era a madeira de uma árvore morta, mas as nascentes e riachos, alimento para o gado e combustível para as lareiras[21]. Por detrás destas necessidades, há também a dimensão ética e espiritual de respeitar e cuidar das árvores e florestas pelo seu valor intrínseco, dada a sua espiritualidade consagrada ao mundo natural.

A história do Movimento Chipko é na realidade uma teia de histórias de coragem dispersas no tempo e no espaço que se cruzam entre si. As mais antigas inspiram as mais recentes, mas todas respiram liberdade perante a tirania, emancipação face aos poderes instituídos, espírito de cooperação e fraternidade entre humanos, proativismo pacífico com igualdade biocêntrica e um sentido de sacralidade de toda a vida. Faço votos que estas histórias continuem a ser narradas e a inspirar outras histórias reais de salvamento de vidas humanas e não-humanas, se possível sem vítimas. O ideal seria que não fosse preciso salvar mais ninguém – o mundo, os humanos, as árvores ou os animais – e as novas histórias fossem escritas inspiradas na beleza da vida selvagem e no deslumbramento pelos mistérios da vida.

 

[1] (Ghanshyam Raturi Sailani apud Dogra, 1989)

[2] (Shiva, 2019, para. 1)

[3] (Britannica, 2004)

[4] (Britannica, 2004; Shiva, 2019)

[5] (Biswas, 2021)

[6] (Priya S, 2019)

[7] (Bahuguna, 2021)

[8] (CRS Mandate, 2019)

[9]  (Britannica, 2004; CRS Mandate, 2019).

[10]  (Shiva, 2019)

[11]  (CRS Mandate, 2019)

[12] (Britannica, 2004)

[13] (Bahuguna, 2021, paras. 1–2)

[14] (Bahuguna, 2021)

[15] (Humairah & TreeSouls, 2017)

[16] (ibid)

[17] (Gosling, 2001, p. 53)

[18] (Callicott & McRae, 2014, p. 20)

[19] (ibid)

[20] (apud Shiva, 1988, p. 198)

[21] (Shiva, 2019, para. 1)

Referências Bibliográficas:

Bahuguna, P. (2021). Chipko: A movement that gave forest conservation a new life. Frontline. https://frontline.thehindu.com/environment/photo-essay-chipko-a-movement-that-gave-forest-conservation-a-new-life/article35831455.ece

Biswas, S. (2021). Sunderlal Bahuguna: The man who taught India to hug trees. BBC News. https://www.bbc.com/news/world-asia-india-57171363

Britannica, E. (2004). Chipko movement: Indian environmental movement. Encyclopaedia Britannica. https://www.britannica.com/topic/Chipko-movement

Callicott, J. B., & McRae, J. (Eds.). (2014). Environmental Philosophy in Asian Traditions of Thought. Sunny Press.

CRS Mandate. (2019). Man on a Mission: Ecologist and Reformer Dhoom Singh Negi. CRS Mandate. https://www.csrmandate.org/man-on-a-mission-ecologist-and-reformer-dhoom-singh-negi/

Dogra, B. (1989). Chipko Poet and His Songs. Himãl Southasian. https://www.himalmag.com/chipko-poet-and-his-songs/

Gosling, D. L. (2001). Religion and ecology in India and Southeast Asia. Rout. https://doi.org/10.4324/9780203158036

Humairah, I., & TreeSouls. (2017). The Bishnois, India’s original environmentalists, who inspired the Chipko movement. Ecologise.In. https://ecologise.in/2017/05/28/the-bishnois-indias-original-environmentalists-who-inspired-the-chipko-movement/

Priya S, L. (2019). Why Uttarakhand Remembers This Unsung Woman As a ‘Modern-Day Jhansi ki Rani.’ The Better Academy. https://www.thebetterindia.com/176217/uttarakhand-chipko-movement-history-gaura-devi-environment/

Shiva, V. (1988). Staying Alive – Ecology and Survival in India. Zed Books Ltd.

Shiva, V. (2019). Everything I Need to Know I Learned in the Forest. YES! Magazine. http://www.yesmagazine.org/issues/what-would-nature-do/vandana-shiva-everything-i-need-to-know-i-learned-in-the-forest

Em 1977, em Advani, Bachhni Devi liderou grupos de mulheres contra o seu próprio marido, já que era a esposa do chefe da aldeia local que tinha sido contratado para cortar as árvores, e fincaram presença nas florestas para as salvá-las de um leilão.

Jorge Moreira

Jorge Moreira

Ambientalista e Investigador

Licenciado em Ciências do Ambiente, Minor em Conservação do Património Natural, mestre em Cidadania Ambiental e Participação, pela Universidade Aberta, e Doutorando em Sociologia pela Universidade de Coimbra. É bolseiro FCT e investigador do Centre for Functional Ecology, Science for People & the Planet da Universidade de Coimbra.
É vice-presidente da FAPAS - Associação Ambientalista para a Conservação da Biodiversidade; dirigente da Sociedade de Ética Ambiental, dos movimentos cívicos Alvorecer Florestal e Aliança pela Floresta Autóctone.
É autor de vários artigos dedicados ao ambiente e voluntário em inúmeras ações de defesa, conservação, promoção e recuperação do património natural.
Tem desenvolvido investigação nas áreas da Ética Ambiental, Educação Ambiental, Sustentabilidade, Alterações Climáticas, Ecologia Profunda e Ecologia Espiritual, onde tem realizado conferências e promovido os temas.

shakti@sapo.pt